Homem que espancou enteado de 3 anos tem prisão preventiva decretada 365a6w

João Vitor Rodrigues de Souza, de 25 anos, preso na última terça-feira (10/6), após espancar o enteado de apenas três [anos], em Dourados, teve sua prisão preventiva decretara na tarde desta quarta-feira (11/6), pelo juiz Pedro Henrique Freitas de Paula, da 3ª Vara Criminal. 30183m

Durante a audiência de custódia, o magistrado afirmou que a medida é necessária para garantir a ordem pública, “bem como para execução das medidas protetivas, evitando-se a reiteração delitiva”.

Desta forma, o agressor João Vitor volta para o presídio, de onde havia saído há três meses, após cumprir pena por tráfico de drogas. Ele usava tornozeleira eletrônica e desde que saiu da prisão morava com a mãe do menino, na Rua Haiti, no Jardim João Paulo II.

Para a PC (Polícia Civil), a mulher de 32 anos, mãe do garoto, contou que tem sete filhos, sendo que três moram com ela: menino de dez anos, menina de cinco e o que foi agredido.

Ela contou que trabalha como diarista em uma clínica médica no centro de Dourados e, na terça-feira deixou os três filhos aos cuidados do companheiro. Segundo a mulher, os dois se correspondiam por mensagem de celular e quando o preso ganhou liberdade, foi morar com ela e as crianças.

Ao voltar do trabalho, no fim do dia, percebeu lesões no rosto da criança e em seguida encontrou os outros hematomas por todo o corpo. Ela questionou João Vitor sobre os ferimentos e o homem disse que o menino tinha caído. A mãe disse então que levaria o menino para atendimento médico, mas o agressor tentou impedi-la de sair de casa, pois temia ser preso.

Diante da promessa da mulher de que não o denunciaria, pois queria apenas levar o filho até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), o homem confessou que havia surrado a criança “com umas palmadas”.

A GMD (Guarda Municipal de Dourados) foi acionada e com ajuda do responsável pelo monitoramento, conseguiu localizar o sinal da tornozeleira eletrônica no Jardim Jóquei Clube.

Já preso, o agressor confessou que bateu no enteado e foi levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário).

Ainda em depoimento à polícia, a mulher alegou que havia deixado o menino com o padrasto porque não conseguiu vaga na rede municipal de ensino. No entanto, a prefeitura informou que a criança está matriculada desde 5 de fevereiro de 2025 no Ceim (Centro de Educação Infantil Municipal) Geny Ferreira Milan, na Vila Cachoeirinha. Não existe registro no sistema da Secretaria Municipal de Educação de pedido de transferência para a unidade do Jardim João Paulo II, onde a família mora atualmente.

Outro fato deste caso é que o agressor tem tuberculose. Por isso, o menino ará por exames médicos para saber se contraiu a doença pelo contato que teve com o padrasto. O juiz também determinou que o preso receba tratamento para conter a doença.

Após atendimento médico na UPA, a criança foi encaminhada ao IML (Instituto Médico Legal) para exame de corpo de delito e liberada para voltar para casa com a mãe. O Conselho Tutelar foi acionado e acompanha o caso.

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